Tuesday, January 15, 2008

Sabe, eu acho deprimente acessar a internet de uma lan house, e, pior ainda, postar no blog diretamente dela. Por quê? Porque tem pivetes por toda a parte, gritando coisas inintendíveis, porque tem gente curiosa que fuça o que a gente tá fazendo, e eu não sei mexer direito em pc que não seja o meu, muito menos em teclado todo torto em que algumas teclas não funcionam.
Mas né, pra não deixar isso aqui morto, muito menos minhas emoções, preciso apelar pra alguma coisa. Fazer o que se essa coisa é digitar num teclado onde as teclas parece afundar num poço de sei lá o que (espero que seja algo como suco ou qualquer coisa semelhante porque, se for outra coisa, posso sair daqui com algo a mais no meu útero).

Enfim.
A vida anda tão normal e previsível que eu num preciso nem acordar mais, o dia vai ser sempre igual. O que faço?
Alguém quer me levar pra um lugar beeem longe daqui? Um lugar onde só tenha coisas interessantes (depende do sentido da palavra), onde trabalhar não seja sinônimo de se estressar (mesmo que por pouca coisa), onde sair de casa seja sinônimo de encontrar gente tosca ou semi-conhecidos (também toscos), onde eu viaje em notas, onde eu viaje em palavras, abraços, também beijos, também carinhos.
Quem pode? Vou agradecer muito se existir alguém que não me deixe afundar, como sinto que ocorrerá em breve se nada ajudar.
Quem?

Monday, December 24, 2007

Eu acho meio deprimente estar na internet em plena véspera de Natal, não sei por que, mas eu acho... Ou melhor, sei sim. As pessoas costumam se reunir com suas famílias, conversar sobre tudo, rir, mostrar que são unidos (ou fingir), todos com seus amores, filhos e afins. E agora me vejo aqui, sentada na frente dessa máquina escrevendo sobre o que eu acho a respeito de estar aqui, ouvindo Björk e/ou Jeff Buckley, sem ter mesa com perus, doces, salgados, refrigerantes e repletas de tios (são todos toscos), primos (os que não são toscos são casados), pais (vivem à, no mínimo, dois metros de distância um do outro dentro de casa), namorado (se eu tivesse um, poderia comentar sobre.), filhos (não porque sou nova) e amigos, estes últimos com suas famílias.
Final de ano é bom pra se tocar do quão bosta você é, das coisas que cultivou durante o ano ou que cultivaram pra você, ou das coisas que você sofre por conta de imaturidade, falta de senso ou até mesmo desleixo dos outros. Faz você notar que se sente sozinha, mas não recorre aos seus amigos por receio de largar seus pais, já que você faz isso durante o ano todo, sai, chega tarde e passa a maior parte do tempo fora de casa; e, além do mais, seus amigos estão com suas respectivas famílias, mesmo que não estejam ao redor de uma mesa repleta de coisas, estão juntos, conversando ou simplesmente se fazendo presentes. E faz vocÊ perceber que, quando chegar a sua vez de construir família, não pode errar como ocorreu consigo, deve acertar para que seus filhos, mais tarde, não estejam à frente do computador na noite de véspera de Natal e, provalmente, no dia/noite de Natal, reclamando de como sentem-se deprimidos pelos erros que a vida foi causando. E percebe, acima de tudo, que se encostar na felicidade das outras pessoas não é a mesma coisa que usufruir da sua própria.
Eu preciso traçar meus caminhos, preciso dar um rumo pra essa vida, mudar de sentido pra ver se dá jeito.


Sim, eu preciso de mais tempo pra fazer as coisas certas.

Tuesday, December 11, 2007

e no meio de tanta gente parece que não há ninguém que possa me salvar.
me salvar dessa tortura que é pensar em sentir.
olho pros lados e vejo pessoas, mas não quem que realmente queria ver. ninguém me desperta nada, a não ser repúdio. não gosto de gente normal.
e, quando vou a algum lugar na esperança de ver pessoas diferentes, eu vejo. mas aí é diferente demais pra mim.
será que é pedir demais pro tempo ser menos dolorido? pras coisas serem mais rápidas? só pra saber.
não quero uma vida programada, não quero viver uma cena de novela.
eu só quero viver do meu jeito, e pronto.

Wednesday, November 28, 2007

eu já não sei se eu tô misturando.

ah, eu perco o sono.

Friday, November 16, 2007

eu preciso de um remédio, um que cure essa coisa que eu sinto bem aqui dentro, sabe?
quero noites de sono, passar noites inteiras em off sem poder pensar em nada além dos sonhos.

eu quero você. te quero cantando músicas pra mim, te quero dizendo que precisa de mim.
e quero um remédio que não me faça mais querer ninguém, nem a mim talvez.


quem sabe.
deixa ser como será.

Wednesday, November 07, 2007

porque somos eu e você.
e todas as pessoas sem nada pra fazer, nada pra perder.
somos eu e você.
e todas as pessoas e eu não sei por que
não posso tirar meus olhos de você.





é, eu não sei por que.

Monday, October 22, 2007

Prometi pra mim mesma que essa vai ser a última vez que vou arriscar alguma coisa na vida. Mas, como sei que vou descumprir, deixa assim.
Lá vem, mais uma vez, e vai ser como sempre. Eu não assumo, mas no final é sempre a mesma coisa. Só espero que o final dessa vez não seja o mesmo, porque agora vale apena, porque agora eu tou diferente, porque agora o que eu quero é mais concreto, porque agora minha vontade pode superar qualquer coisa e porque eu acredito em coincidências e no destino. E porque eu não tenho vergonha de passar ridículo em busca do meu desejo, e, talvez, do desejo de outra pessoa. E porque eu sou precipitada demais, isso nunca mudará, eu sei.
Eu penso, e, quanto mais penso, mais me dá vontade de passar do pensamento e fazer virar verdade. E dessa vez eu ando pensando demais, logo, a vontade "verdadeirizar" é muito grande.
Vamos nessa, mais uma vez. Tá cedo, tenho tempo. Não, não tenho tempo, não posso deixar escapar. Eu não vou deixar!
E sinto que agora é diferente. Será que dá certo?
Torçam, torçam por mim. Eu preciso vencer dessa vez.





"Será que a sorte virá num realejo
Trazendo o pão da manhã, a faca e o queijo?
Ou, talvez, um beijo teu que me empreste a alegria
Que me faça juntar todo o resto do dia
Meu café, meu jantar...
Meu mundo inteiro que é tão fácil de enxergar e chegar."