Entrei em balada pra maior de 18 anos. Pff.
É tão legal a aventura de fingir ser a pessoa que você não é. Ou é, só que mais velha. É tão legal ver pessoas mais velhas que você, pessoas mais estranhas que você. Pessoas mais interessantes que você.
Não é legal levar tragadas na cara, sentir o bafo e outros odores fétidos das pessoas legais e mais velhas. Bom ir a um lugar onde só tem gente que gosta de música boa, onde só toca música boa mesmo eu não conhecendo quase nenhuma delas.
Ver pessoas parecidas com famosos, ou pseudo-famosos. Ficar olhando pra casais se engolindo, secá-los sem que eles percebam.
Ai como gosto disso. É a vida que eu queria, exceto o fato de até minha calcinha voltar fedendo a cigarro. Não por eu fumar, claro (até mesmo porque se eu fumar, estarei lançando minha sentença de morte). Mas por levar tragadas em tabela de todas as pessoas que estavam lá.
Quero ter uma vida assim: trabalhar, ir pra balada depois do trabalho na sexta-feira e chegar no sábado bem cedinho. Ficar o dia todo em casa, e depois ainda ter coisas a cumprir, relatórios pra preencher, pacientes pra atender (ou programas de rádio pra mixar). Não todos os dias, mas sempre que der.
Tão divertido ver como as pessoas não têm medo de ser quem elas são, ou pelo menos fingem muito bem. Ver que as pessoas são loucas, e quando um teor relativamente alto de álcool invade seus lindos/horríveis corpos, elas fazem coisas bizarras, me invitando a dar altas risadas ou então a sentir nojinho delas.
Amo ver as pessoas esquisitas desse mundo, mas não esquisitas no sentido ruim da palavra, uma esquisitice boa, uma esquisitice que me deixa curiosa pra saber de onde cada um daqueles lá surgiu e por que são daquele jeito.
Eu queria saber.
Interessante perceber que você não é a mesma pessoa que era há uns tempos atrás, que você é mais doida, que você é bem mais inconseqüente do que pensou que podia ser. Que você faz na sua idade o que nem todas as pessoas da sua idade fazem. Que você se sente por dentro com uns cinco anos mais velha. E que isso é bom, porque a gente aprende cedo, quebra a cara cedo, e passa a saber fazer as coisas certas mais cedo. Ou não.
E também dá pra aprender que nem tudo tem o sentido que devia ter, e que você tá livre. Você é livre! Livre pra fazer o que quiser, dentro dos poréns.
E que você é capaz de sentir qualquer coisa, mesmo que seja por si próprio.
E que você tem vontade de fazer coisas bizarras. Numa próxima vez, você vai fazer. Não importa o que aconteça, você vai. Nem que pra isso milhares de pessoas fiquem te olhando e achando que você é esquisita. Nada de passar vontade, meu amor, nunca.
Meu cabelo ainda fede a cigarro.
É tão legal a aventura de fingir ser a pessoa que você não é. Ou é, só que mais velha. É tão legal ver pessoas mais velhas que você, pessoas mais estranhas que você. Pessoas mais interessantes que você.
Não é legal levar tragadas na cara, sentir o bafo e outros odores fétidos das pessoas legais e mais velhas. Bom ir a um lugar onde só tem gente que gosta de música boa, onde só toca música boa mesmo eu não conhecendo quase nenhuma delas.
Ver pessoas parecidas com famosos, ou pseudo-famosos. Ficar olhando pra casais se engolindo, secá-los sem que eles percebam.
Ai como gosto disso. É a vida que eu queria, exceto o fato de até minha calcinha voltar fedendo a cigarro. Não por eu fumar, claro (até mesmo porque se eu fumar, estarei lançando minha sentença de morte). Mas por levar tragadas em tabela de todas as pessoas que estavam lá.
Quero ter uma vida assim: trabalhar, ir pra balada depois do trabalho na sexta-feira e chegar no sábado bem cedinho. Ficar o dia todo em casa, e depois ainda ter coisas a cumprir, relatórios pra preencher, pacientes pra atender (ou programas de rádio pra mixar). Não todos os dias, mas sempre que der.
Tão divertido ver como as pessoas não têm medo de ser quem elas são, ou pelo menos fingem muito bem. Ver que as pessoas são loucas, e quando um teor relativamente alto de álcool invade seus lindos/horríveis corpos, elas fazem coisas bizarras, me invitando a dar altas risadas ou então a sentir nojinho delas.
Amo ver as pessoas esquisitas desse mundo, mas não esquisitas no sentido ruim da palavra, uma esquisitice boa, uma esquisitice que me deixa curiosa pra saber de onde cada um daqueles lá surgiu e por que são daquele jeito.
Eu queria saber.
Interessante perceber que você não é a mesma pessoa que era há uns tempos atrás, que você é mais doida, que você é bem mais inconseqüente do que pensou que podia ser. Que você faz na sua idade o que nem todas as pessoas da sua idade fazem. Que você se sente por dentro com uns cinco anos mais velha. E que isso é bom, porque a gente aprende cedo, quebra a cara cedo, e passa a saber fazer as coisas certas mais cedo. Ou não.
E também dá pra aprender que nem tudo tem o sentido que devia ter, e que você tá livre. Você é livre! Livre pra fazer o que quiser, dentro dos poréns.
E que você é capaz de sentir qualquer coisa, mesmo que seja por si próprio.
E que você tem vontade de fazer coisas bizarras. Numa próxima vez, você vai fazer. Não importa o que aconteça, você vai. Nem que pra isso milhares de pessoas fiquem te olhando e achando que você é esquisita. Nada de passar vontade, meu amor, nunca.
Meu cabelo ainda fede a cigarro.


2 Comments:
aêê Mila! vamos repetir a dose mais vezes, certo? que mundo de adulto que naaada, aquilo né, sociedade, dezoito, essas coisas... você sabe que você pode muito mais do que pensam, então vamos lá e vamos fazer acontecer! (Y)
sorte que aqui no Brasil é Brasil. no Japão maioridade com vinte, e nos EUA tem lugares que você não entra até os vinte e um... esperar é ruim, né?
amo.
Huahuahauhaahua, realmente, num eh legal voltar pra casa fedendo cigarro, mas nem td eh perfeito...
E balada eh uma experiencia de vida, nunca disperdice nenhuma delas pq nunca se encontra na rua pessoas q se encontram em baladas, e algumas são realmente criaturas interessantes.
Beeeeeijos, mila, e repito, AMEI as cores do teu blog, tah mtooo lindo!
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