Eu preciso de histórias pra poder contar em conversas no banco do metrô. Histórias dos outros não servem essas horas... As pessoas não querem saber dos outros, querem saber de mim.
Mas eu não tenho o que contar, não tenho o que comentar.
Saber dos problemas das pessoas, nessas horas, não ajuda em nada. Preciso começar a arranjar os meus próprios, de minha autoria e de quem mais quiser, mas que eu tenha participação.


Ok Guitar.

deixei.


agora assim.
vamuvivê.

deixando de ser debutante... amanhã, por completo.

é até um pouco triste.

não disse que eu ia cair?

pois bem, caí.
as pessoas me seguraram.
mas por dentro eu caí.


e agora chega, camila.
tomar coragem agora só pra prestar prova pra técnico de administração.
só pra isso. não precisa de coragem pra mais nada nos últimos meses que se aproximam.
chega de tomar coragem, você já tomou demais.
vou viver minha vida como ela sempre foi, calma sem grandes turbulências.

(Y)

bleeeehh!

eu acho que atualizo isso aqui demais.
mas também acho que largo demais.

tantas loucuras, meu bem. tantas coisas pensadas. tantas coisas por fazer, que você não tem noção.
tantos desejos não realizados. tantas vontades permitidas, porém não concebidas.
eu devia ser menos racional, devia me preocupar menos com o que possa acontecer depois de fazer as coisas que quero.
sempre me entrego demais. sempre.
e vai ser sempre assim. tá ficando complicado e ao mesmo tempo diferente.
eu quero quebrar essas xícaras.
quero roubar o seu jogo.
e eu já arranhei os seus discos.
e lá vem, camila, lá vem. você vai fazer dezesseis anos daqui a duas exatas semanas.
e tá na hora de começar a jogar esse jogo direito.
chegou a hora. chegou. mas não quero ter certeza de mais nada. e não quero acreditar que chegou.
eu não sei jogar, não sei as regras. será que sou eu que dito minhas próprias regras? ou tenho que perguntar pro parceiro se ele também quer as mesmas? será que eu jogo sozinha? ou é necessário alguém jogando junto?
cara, eu não sei. mas, como uma boa pessoa, eu vou aprender, prometo pra mim mesma que vou.
só não quero saber se é cedo demais. algo dentro de mim diz pra eu me arriscar, pra eu jogar.
se sinto, então é porque tá na hora.
mas, o fato de eu sentir não diz explicitamente que é hora de bater a cara na parede. e se ninguém me segurar no meio do caminho?



tenho tanto medo de cair.

e o medo de ter medo de ter medo não faz da minha força confusão.

não faz o caralho, claro que faz.
ham!


mas vamos lá né.
apenas começamos.

é mais do que parece.

Adriana Calcanhoto é uma mulher foda.
A voz dela é do além, as letras das músicas são maravilhosas e as músicas também são.
Cara, desde criança que eu gosto da música ♪O retrato que eu te deeei, se ainda tens, não sei♪, e nunca tive curiosidade de especular mais sobre ela.
E descobri que ela é mais foda do que eu imaginava. E que as músicas delas me fazem viajar.

"Camila, você que fez o exercício, quanto que dava mesmo a letra A?"
"(...)♪entre por essa porta agooora, e diga que me adoora."
"Camilaaa???"
"ai, oi! (Y)"

Não necessariamente assim e nessa ordem, mas viajo demais.
E notei que eu me acostumo fácil com situações que eu não sei lidar. Dá pra entender?
Percebi que sou mais carente do que precisava ser. E que ouvir mulheres fodas como a Adriana, me fazem ficar mais carente ainda.
E que eu gosto disso, gosto de me sentir carente.
Doida.
Mas eu gosto. Não todas as horas, claro.

Todo mundo tem que ser doido um pouquinho. Ser normal toda hora cansa, não é?!




Quem que vai entrar pela porta da minha casa agora?]
Vem, vambora!

é tão estranho, os bons morrem jovens.
assim parece ser quando me lembro de você
que acabou indo embora cedo demais.

é tão estranho, os bons morrem antes.
me lembro de você
e de tanta gente que se foi
CEDO DEMAIS.

acho que lá em cima as coisas devem ser mais legais.
vai com Deus. e olha pela gente, Karina.