Não quero mais pensar tanto, sabe... tudo cai na mesma porcaria, sempre.
Mesmo eu sabendo que, ao postar isso, já tou pensando de novo, e de novo, e de novo...
DROGA!
Essa minha mente que não quer me deixar em paz, que não quer me deixar quieta. Me culpo tanto por pensar assim, ou pensar que não é assim, que não deve ser. Mas ahh, o que que eu tô falando? Você que tá aí não tem nada a ver com as minhas doideiras, com as minhas loucuras. Tanta coisa que a gente vê, tanta coisa que falam pra/da gente, que nem sei mais o que é certo ou errado nessa vida... Às vezes penso que fazer as coisas erradas é só um meio de camuflar o que, na verdade, tá certo. Ou seja, não tem coisa errada. Affe, não entendo nada.Vim na lotação pensando em postar isso, armei um texto todinho e senti que devia ser postado, do jeito que eu imaginei... Quem sabe assim eu não me acalmasse um pouco? Mas, pelo visto, de nada adiantou, pelo menos por enquanto. Enquanto. Quando. Agora.Tenho dores, muitas dores, e a maioria delas é por dentro; não dor no coração, ou no fígado ou no pâncreas ou na apêndice ou no intestino delgado ou no timo ou na tireóide, não! Dor por dentro, dor na alma, dor DA alma. E essa é a que mais dói, dói por eu pensar tanta babaquice que não pode ser verdade, ou que, pelo menos na vida que eu tenho, não é de verdade. Dói por eu saber que desrespeito a mim mesma quando penso, deixo de ter amor próprio, deixo de gostar de mim pra pensar em algo que não tem sentido, que não tem por que. Eu sei que alguém concorda comigo, mesmo não entendendo, mas é que, sabe, eu preciso de alguém que concorde porque se ninguém concordar, eu morro por dentro. Não aguento tanto assim.
As pessoas dizem: "ai, camila, eu queria ser assim que nem você, rir o tempo todo, fazer graça, achar graça nas coisas mais banais, mas corriqueiras, mais normais." Não é bem assim. Não queiram ser eu, em momento algum, porque rir por fora sempre não adianta, o que vale mesmo é você tar feliz por dentro. Certo, geralmente eu tou feliz por dentro (ui), mas tem aqueles dias em que a vontade de gritar, de chorar é tão grande, mas tãaao grande, que me perco em meio a risos pra não ferir ninguém com palavras, pra esquecer o que eu sinto por dentro, finjo. Viver chorando, lamentando, não faz bem a ninguém, no entanto, viver dando risadas, gargalhadas, também não é legal. É preciso chorar pra aprender a ser feliz.
Meus pensamentos me levam a querer chorar, só que não consigo pará-los, eles vêm assim, sem mais nem menos, sem ao menos eu tê-los convidado pra participar da minha vida. Do nada, PIMBA! e eles tão lá, invadindo a minha cabeça, me fazendo desviar atenção das coisas que realmente importam, pra ficar prestando atenção neles, pra dar asas a eles, pra fazê-los crescerem em meio à essa minha indecisão, em meio à essa época da vida que eu num sei o que quero nem o que sou direito.
Não sei o que quero. Não sei o que quero.
NÃO SEI O QUE QUERO!
De jeito algum, preciso me decidir. E não, não tá cedo pra eu querer me decidir. Porque você não tem noção de como eu quero me decidir, de como eu quero dar sentido pras coisas que eu faço agora, de como eu quero não magoar ninguém de forma alguma, de como eu não quero me magoar, me frustrar por pensar. Eu só sei que queria parar de pensar por um instante. Juro que já tentei, tentei muito ficar sem pensar em nada, só que, porra, é impossível! Por quê? Não devia.
Eu não devo fazer tanta merda, ou melhor, PENSAR EM FAZÊ-LAS. pode ser que mude minha vida pra sempre, pode ser que não faça diferença alguma.
DROGA! Eu preciso de ajuda. Não, não de um psicólogo, preciso de ajuda da minha cabeça mesmo, saca? Só que, (in)felizmente ela não quer coperar.
E, por isso, eu vou continuar escrevendo baboseiras aqui pra alguém ler e ficar sem entender nada e comentar, ou não. E depois dizer que sou complicada.
Obrigada pela preferência.