Vejo as pessoas sofrendo e tenho mais medo de mim.
É tão estranho ver meus amigos sofrendo de amores mal-resolvidos (ou resolvidos até demais, causando problemas), vê-los chorando pelos cantos como se tivessem perdido metade de seu corpo, como se a dor fosse imensa. Ouço coisas do tipo "Eu não sei mais o que fazer", "Ah, você pensa que é fácil passar por isso?", "Você nunca sentiu, por isso é tão seca."
Confesso que queria ser menos dura em relação a isso. Meus amigos não sabem como me dói vê-los passando por situações desse tipo.
E eu não penso que é fácil passar por isso, ainda mais por nunca ter passado, nem chegado próximo de passar. Nunca fiquei com alguém mais de uma semana. Ficar com quem não gosto não dá. Serei do tipo quadradona, só quero coisa séria se ambas as partes se gostarem, caso contrário, quero nem saber. Foda-se o amor não-recíproco.
Não fui feita pra machucar os outros dizendo sentir o que não consigo sentir sequer um terço.
E como estava dizendo...
Ver meus amigos desconsolados, sem poder fazer nada é complicado. Conselhos não são úteis quando o assunto é amor. Parece que nenhuma palavra que digo pra consolar faz sentido. Muito pelo contrário, aumenta a fúria que talvez cresça só de ouvir falar. Então é melhor não mais dizer palavras que eu ache corretas pra isso.
Aí vem um e diz: Mas, Camila, você pode dar sua opinião. Só não garanto que vou seguí-la.
Dou minha opinião. E o que acontece? Esporro! E-S-P-O-R-R-O.
E não esporro do tipo tapa, soco, chute. Pior. Destruição da alma. Destruição de tudo que planejei pensando dar certo. Destruição daquela afeição que eu pude sentir no momento em que disse palavras amigas.
E construção de aprendizado. Aprendi a não dizer tudo o que penso nessas horas, pois a pessoa que está sofrendo pode não gostar e vai piorar tudo.
Aí eu digo: é pro seu bem.
Pronto, isso derrete. Coisa que mãe diz a gente repete pros amigos. Faz o mesmo efeito, bonitinhos.
E por que a desgraça nunca vem aos poucos? Quando vem, ela vem com tudo.
Não só um amigo, mas dois. Dois de uma vez. Dois amigos sofrendo por amor. Dois amigos que eu amo incomensuravelmente.
E o que posso fazer? NADA.
Tudo que tentei já foi utilizado. Em vão? Quem sabe. Depois eu descubro isso.
E, gente, se apaixonar é uma coisa tão difícil assim? E é verdade que quando você se apaixona, os defeitos da outra pessoa somem pra você? E também é verdade que você fica mais idiota quando ama (veja bem, eu disse "ama" e não "gosta") uma pessoa?
Se isso tudo for verdade, eu num quero me apaixonar.
Tudo bem que aquilo que é mais difícil é o melhor pra se conquistar. Mas, se a pessoa perde seus defeitos, ela fica perfeita. E ninguém é perfeito. Logo, estarei me apaixonando por alguém inexistente.
E se eu ficar mais idiota quando amar alguém (se é que vou amar) então o mundo estará perdido. Corram para as suas casas! A Camila ficou doida! Socorro, socorro! Gays e crianças primeiro!
Eu vou fugir antes que me peguem.
Sai da frente!
Confesso que queria ser menos dura em relação a isso. Meus amigos não sabem como me dói vê-los passando por situações desse tipo.
E eu não penso que é fácil passar por isso, ainda mais por nunca ter passado, nem chegado próximo de passar. Nunca fiquei com alguém mais de uma semana. Ficar com quem não gosto não dá. Serei do tipo quadradona, só quero coisa séria se ambas as partes se gostarem, caso contrário, quero nem saber. Foda-se o amor não-recíproco.
Não fui feita pra machucar os outros dizendo sentir o que não consigo sentir sequer um terço.
E como estava dizendo...
Ver meus amigos desconsolados, sem poder fazer nada é complicado. Conselhos não são úteis quando o assunto é amor. Parece que nenhuma palavra que digo pra consolar faz sentido. Muito pelo contrário, aumenta a fúria que talvez cresça só de ouvir falar. Então é melhor não mais dizer palavras que eu ache corretas pra isso.
Aí vem um e diz: Mas, Camila, você pode dar sua opinião. Só não garanto que vou seguí-la.
Dou minha opinião. E o que acontece? Esporro! E-S-P-O-R-R-O.
E não esporro do tipo tapa, soco, chute. Pior. Destruição da alma. Destruição de tudo que planejei pensando dar certo. Destruição daquela afeição que eu pude sentir no momento em que disse palavras amigas.
E construção de aprendizado. Aprendi a não dizer tudo o que penso nessas horas, pois a pessoa que está sofrendo pode não gostar e vai piorar tudo.
Aí eu digo: é pro seu bem.
Pronto, isso derrete. Coisa que mãe diz a gente repete pros amigos. Faz o mesmo efeito, bonitinhos.
E por que a desgraça nunca vem aos poucos? Quando vem, ela vem com tudo.
Não só um amigo, mas dois. Dois de uma vez. Dois amigos sofrendo por amor. Dois amigos que eu amo incomensuravelmente.
E o que posso fazer? NADA.
Tudo que tentei já foi utilizado. Em vão? Quem sabe. Depois eu descubro isso.
E, gente, se apaixonar é uma coisa tão difícil assim? E é verdade que quando você se apaixona, os defeitos da outra pessoa somem pra você? E também é verdade que você fica mais idiota quando ama (veja bem, eu disse "ama" e não "gosta") uma pessoa?
Se isso tudo for verdade, eu num quero me apaixonar.
Tudo bem que aquilo que é mais difícil é o melhor pra se conquistar. Mas, se a pessoa perde seus defeitos, ela fica perfeita. E ninguém é perfeito. Logo, estarei me apaixonando por alguém inexistente.
E se eu ficar mais idiota quando amar alguém (se é que vou amar) então o mundo estará perdido. Corram para as suas casas! A Camila ficou doida! Socorro, socorro! Gays e crianças primeiro!
Eu vou fugir antes que me peguem.
Sai da frente!


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